A VERDADE DO QUE SE PASSOU E AINDA SE ESTÁ PASSAR NO MAIOR BANCO PRIVADO PORTUGUÊS! "MILHARES DE PESSOAS DESTRUÍDAS E EXTORQUIADAS DE SUAS CONTAS E DOS SEUS BENS PELO BCP (CAMPANHA ACCIONISTA MILLENNIUM BCP E OUTRAS SITUAÇÕES GRAVES)..."

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

O envolvimento dos administradores do BCP - Acusação do Banco de Portugal ao BCP

Foram concedidos às ‘offshores’ créditos no valor de 590 milhões de euros entre 1999 e 2004, ano em que as sociedades passaram para três accionistas.
Cinco administradores, incluindo Pedro Líbano Monteiro, que não está acusado neste processo, assinaram os créditos e as renovações às dezassete ‘offshores’ que fazem parte da acusação do Banco de Portugal: António Rodrigues, António Castro Henriques, Christopher de Beck e Filipe Pinhal, alguns tinham os pelouros da Direcção Internacional, outros eram os ‘alternantes’, uma vez que no crédito é sempre preciso uma segunda assinatura de um qualquer administrador. Alípio Dias não consta desta lista, porque só interveio mais tarde, nas ‘offshores’ de Goes Ferreira que acabou por extinguir em 2007. Há ainda assinaturas de vinte directores do Grupo BCP (incluindo da sucursal de Cayman) que propunham o crédito. Pedro Líbano Monteiro foi apenas testemunha deste processo, o que se pode explicar pelo facto de as suas assinaturas serem anteriores a 2003, e por isso o seu envolvimento ter prescrito.
Os administradores visados explicam que o facto de assinarem crédito não implicava que soubessem que as ‘offshores’ não tinham ‘beneficial owner’ (e que por isso eram do BCP) só os preocupava a relação crédito /garantias.
Em causa estão empréstimos concedidos para a compra de acções que só tinham as acções como garantia. O montante global de crédito autorizado às 17 sociedades Cayman foi de 525 milhões de euros, tendo em consideração as várias alterações ao limite de crédito que acabou por ser de 590 milhões. Estas operações provocaram elevadas perdas patrimoniais, em consequência da acentuada depreciação que as acções em carteira viriam a sofrer a partir de 2001. Até Dezembro de 2003 os créditos chegaram aos 489 milhões de euros, enquanto que as acções que cobriam esses empréstimos não ultrapassavam 100,5 milhões de euros. No fim desse ano “o BCP terá procurado ocultar, com recurso a pessoas singulares (Frederico Moreira Rato, Bernardino Gomes e Ilídio Monteiro) e colectivas por si instrumentalizadas as perdas”. Os prejuízos das ‘offshores’ acabaram por ser assumidos pela Edifício Atlântico em 2004.
Em 2005, Paulo Teixeira Pinto chega a presidente do BCP, e nesta altura são as ‘offshore’ do Goes Ferreira que acumulam perdas. As sociedades Sevendal, Hendry, Sherwell e Somerset, segundo o BdP, são do BCP e deveriam ter sido contabilizadas as perdas que estas tiveram desde 2001 até 2006, inclusive. Prejuízos de 79,8 milhões em 2001; de 25,3 milhões em 2003; lucros de 25,2 milhões em 2005; perdas de 3,12 milhões em 2006, altura em que foi proposta a sua extinção já com Alípio Dias no pelouro da Direcção Corporate Sul IV, que lhe estava atribuída desde Janeiro de 2006. A 30 de Novembro de 2006 o BCP formalizou a cessão dos créditos sobre a Hendry à Intrum Justitia Debt Finance e estes foram cessados em 28 de Dezembro. Em 28 de Fevereiro foram cedidos os créditos sobre a Somerset à Intrum Justitia e em 31 de Julho de 2007 o BCP cedeu os créditos sobre a Sherwell à Branimo (promoção imobiliária).

Obs...
Também estão em causa estão alegadas irregularidades relacionadas com o financiamento da aquisição de acções do próprio banco por “off-shores”.
Este processo, que se arrasta há mais de um ano, tem assim um primeiro passo positivo ao eliminar quatro nomes ao rol dos possíveis condenados do chamado caso BCP. Começa agora uma outra fase, com o período de contestação pelos nove notificados – sete ex-administradores e dois directores gerais do banco – e a posterior análise e dedução de acusação por parte do Banco de Portugal. Com os prazos legais em vigor, a fixação das sanções por parte da instituição vai ainda demorar algum tempo, podendo ser depois contestada judicialmente. Uma situação que, com as tácticas dilatórias dos advogados, através de pedidos de informação e arrolamento de inúmeras testemunhas, pode atirar uma decisão final para daqui a vários anos.
Esse tipo de situações viveu-se no passado em instituições mais pequenas, como a Caixa Económica Faialense ou a Caixa Económica Açoreana. A grande diferença é que essas instituições acabaram por desaparecer e o BCP é um dos mais importantes bancos portugueses e continua a andar, como já disse um dos seus responsáveis, nas bocas do mundo pelos maus motivos, o que, como refere um comunicado, de sábado, do banco, tem produzido “imputações susceptíveis de afectar o seu bom nome e reputação”.
Sabe-se que, entre os nove notificados pelo Banco de Portugal, existem graduações diferentes de responsabilidades que deverão redundar em diferentes tipos de penalizações. Também se sabe que o banco foi notificado, quer pelo Banco de Portugal, quer pela CMVM, e que a entidade reguladora do mercado de capitais deverá notificar, em breve, as pessoas envolvidas em alegadas irregularidades de mercado. Isto para já não falar dos processos que estão a ser instruídos pelo Ministério Público. Por isso, é bom que a justiça seja célere e os culpados condenados, para bem do banco, das estruturas judiciais e de regulação e do país.(Francisco Ferreira da Silva, DE)

Comentários:
vg
Com os Códigos complexos e contraditórios que temos e uma boa equipa de advogados, tudo se resolverá. Aliás o "politicamente correcto" está cada vez mais a favor de banqueiros golpistas

Realista
Se eu entendi bem este artigo tem apenas uma finalidade: indicar os nomes dos administradores que não foram incriminados pelo BdP. Ora bolas! PS. Quero ver se este comentário passa.

Tribunus
Este senhor está cheio de fé numa justiça mais celere! com este ministro da justiça não vamos a lado nenhum e antes pelo contrario em 4 anos piorámos...........

Zé Cardoso
"Justiça mais célere", pelo menos em teoria assim parece, na prática dará quase de certeza em muito pouco. Benefício da dúvida até quando? "Caça grossa", poderosos, se for preciso compram a justiça com os muitos milhões que roubaram, e fica o assunto encerrado. É urgente criar "comissões de populares" para vigiarem estes casos!

fsantos (osanto@hotmail.com)
o que estes rapazes fizeram,não é para já estarem presos como o do bpn? sabemos que há varias leis neste pais para o mesmo crime mas assim tão à descarada parece-me mau.

Xabregas
A ver Vamos .... a casa pia deve ser o exemplo a que se refere .... são todos uns santinhos.

ENCARNAÇÃO
É MUITO IMPORTANTE ANALISAR E FAZER SENTIR O PROBLEMA ACTUAL... Por causa deste banco, há cerca de 100 mil famílias a passar grandes dificuldades... Mais de metade dessas 100 mil famílias portuguesas, neste momento passam fome e miséria, é mesmo por culpa do BCP. Aliás; continua a extorquir os bens a essas ""famílias endividadas pela manipulação dos créditos das acções BCP em 2000/2001"" burladas na venda fraudulenta de Acções Próprias BCP e que hoje estão com o seu nome cadastrado no BdP, não podendo fazer movimentações em termos de créditos ou reformas de empréstimos de habitação e outros!... Estas "dívidas de créditos manipulados, " estão contabilizadas no BdP... São as tais dívidas que jamais serão pagas, porque tem a haver com os tais famigerados créditos de milhões de acções próprias BCP em 2000/2001. Aliás; depois de provado estes crimes e outros, a "Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) já tinha condenado o BCP ao pagamento de uma coima de 3 milhões de euros por um total de 100 sanções. No entanto, o regulador deliberou a suspensão parcial da execução de 2,5 milhões de euros da coima aplicada se o banco indemnizar os clientes prejudicados nas campanhas accionistas de 2000 e 2001". Os responsáveis destas extorsões, devem ser severamente castigados. Investiguem os principais ex-administradores culpados e interlocutores dessas negociações, por exº: Dr. João Lourenço, Dr. Paulo Roriz, Dr. Rui Lopes, Dr. Spartlei, Dr. António Maria Lencastre, Drª Olga Cardoso, Dr. Jorge Silva e outros. Penso que ainda anda muito criminoso encoberto.(...)

ACR
Haverá algum português que acredite que um único destes administradores venha a ser penalizado? As nossas leis são feitas por advogados, para "enrolar", recorrrer uma vez, outra vez ... até que um juiz aplica uma pena suspensa. Qualquer português já interiorizou como funciona a justiça dos ricos. Os pobres, não.São condenados, presos!!!!

Viriato

Porque é que na América, o gatuno da fraude da piramide (ex-presidente do Nasdaq)foi logo preso e para sair teve de pagar uma caução de 10 Milhões? Porque é que aqui nunca se prende ninguém, pelo menos os ricos,e as cauções são sempre anedóticas?

Silvares - Mª Grande
Éramos clientes do BPSMayor desde 97.Quando recorremos ao crédito para habitação (construção) fomos encaminhados para o CPP. Tudo bem. Quando o BPSMayor passa para o Universo do MillenniumBCP, fomos obrigados a transferir igualmente o empréstimo. Em 2000/2001 fomos "convidados" a adquirir 1.500 acções por 17.500 euros, resultando dessa compra, mais-valias e melhores condições no crédito. Uma farsa e quando estavam a 3,54euros vendemo-las. Apresentámos agora a reclamação e foi-nos dito que não reuníamos as condições necessárias para sermos ressarcidos pela diferença. É vergonhoso apresentarem desculpas esfarrapadas quando "sacaram" cada um dos administradores e o seu chefe mor muitos milhões nestes últimos anos. Irei remeter o dossier à CMVM, ao Banco de Portugal, à PGR, mas se entretanto encontrar algum destes mafiosos na rua, terei todo o gosto em lhes assentar umas palmadas. Até o Alípio das sementes do Porto, bom rapaz, não consegue manter a coluna vertebral na posição normal. Este processo é em tudo idêntico ao do BPN. Clamamos por Justiça nem que seja a de Fafe. Cumprimentos aos vigarizados! Aos vigaristas que paguem o que roubaram.

Inocêncio
O que é grave é que depois dos desmandos destes vigaristas as pessoas acreditam que haverá uma justiça que julgará esta gente. Pobres ingénuos é mesmo só para crentes. Permitam-me este desabafo os crentes que vão a Fátima a pé faz bem ao colesterol enquanto estes vigaristas vão esbanjar o capital nas águas calientes das Caraìbas. E ainda se poderá ouvir-lhes dizer à boca pequena "são uns pobres de espirito" coitados!

LOPES
JUSTIÇA!!!!!! QUAL JUSTIÇA ISSO EXISTE ONDE?????????
ludgero santos
Compreendamos-nos. Procura de culpados, arrastamento do processo, contestação judicial, prazos legais com bom aproveitamento. Final do filme que já vai longo: desculpas para os culpados e puniçâo de inocentes.
Bem-vindo ao mundo dos advogado...

Autoridade
Percebe-se mesmo que O MILLENNIUM BCP é mesmo um banco CRIMINOSO:
Não se percebe de tudo o que se passa no Millennium Bcp, mas percebe-se bem a tentativa desta Administração em ocultar a anterior pelos seguintes sinais ;
- Não desencadeou nenhuma medida judicial cautelar relativamente ao património dos antigos Administradores (ao contrário por exemplo do que está a ser feito no BPN/SLN), como ainda o que é verdadeiramente escandaloso é que está a pagar a sua defesa jurídica ; - pagou largos milhões de euros a Francisco Lacerda, António Rodrigues e Castro Henriques- jamais o deveria ter feito, devia aguardar o terminus das investigações para pagar fosse o que fosse , até porque relativamente a (pelo menos) dois deles afinal o credor será o BANCO...
- Por último e o que considero mais gritante relativamente a membros da Alta Direcção que são constituídos arguidos , não só não os suspende(como deveria fazer), se uma funcionário do Banco BCP comete um ilícito bem menor e que não lesa o Banco em milhões de euros é imediatamente suspenso até ao terminus do processo disciplinar como é o Banco(melhor os accionistas ) que está a custear os larguíssimos milhares de euros que custa a sua defesa jurídica...
Veja-se o exemplo que o BCP está a fazer no sistema bancário Português! Lógico será escusado dizer que o BdP também tem culpa...
Extorquia e tira saldos das contas das vítimas (clientes) silenciadas e indefesas, dando seguimento para o Banco de Portugal, como sendo dívida incobrável (CRC) por parte do cliente.
Assim desta forma criminosa por parte do BCP, o cliente fica cadastrado no BdP para toda a sua vida ou até pagar a dívida de incumprimento ao BdP...
E assim jamais poderá fazer qualquer movimento bancário em seu nome! Os responsáveis continuam intocáveis e ainda gozam com as vítimas...

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